quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

A ARTE APRESENTA O ESTADO DA ARTE















III Mostra de Móveis e Arquitetura em Vitória da Conquista/2008
Fotos: Graça Bittencourt

É fato que a atuação das Mpes têm uma importância muito forte para a economia e para as populações mais necessitadas. Em pesquisa realizada em 2005 pelo SEBRAE, tem-se que, atualmente, as Mpes representam mais de 90% do número de empresas formais, com mais de 60% de empregos e sendo responsáveis por 20% do PIB brasileiro, empregando juntas mais de 15 milhões de pessoas.Paradoxalmente, observa-se, já em seus primeiros anos de existência, um alto índice de mortalidade dessas empresas, tendo em vista que, em seu conjunto, estudos demonstram que, por diversas razões, grande parte tem dificuldades de sobrevivência.


Para manterem-se atuantes surgem, cada vez com mais freqüência, alianças estratégicas, parcerias, redes de empresas e outros tipos de cooperação empresarial. Por meio desta prática, empresas de todas as partes do mundo estão procurando tornarem-se mais competitivas ao buscar parcerias e alianças. Desta forma, qualquer empresa tem melhores condições de produzir produtos e serviços semelhantes, podendo competir e atuar em iguais mercados, pois o ambiente empresarial dos últimos tempos enfrenta uma série de desafios decorrentes de um conjunto de transformações políticas, econômicas e sociais.Destaque-se o avanço, cada vez mais freqüente, de ênfase nesta prática de gestão considerando-se a necessidade de estratégias fundamentais para se enfrentar acirradas competições entre concorrentes.

Porter (1999) cita o efeito da competição nas duas últimas décadas, em praticamente todas as partes do mundo. Neste contexto, surgem novas formas de modelos organizacionais que buscam a adequação a esta nova realidade, reforçando a importância da formação de alianças empresariais que resultam na atuação das Mpes ´ por meio de redes de empresas. As empresas formarão alianças estratégicas para fazerem o que não já podem mais fazer sozinhas As alianças possibilitam, assim, ligar as empresas, concorrentes ou não, unir recursos, competências e meios propícios para apreender oportunidades.

De acordo com Hitt et all (2002), os benefícios na criação dessas alianças estão basicamente vinculadas a, dentre outras possibilidades, ganhar acesso a um mercado restrito, superar barreiras comerciais, enfrentar desafios competitivos de outros competidores, aprender novas técnicas de negócios, agilizar o desenvolvimento de bens e serviços, adiantar a entrada em novos mercados, superar a incerteza. A experiência demonstra que a obtenção de cooperação entre empresas parceiras pode apresentar resultados bem favoráveis aos seus agentes.

As alianças estratégicas, segundo Lorange & Roos (1996), surgem em diferentes tipos de organizações que passam a ver nesta estratégia um importante caminho para aumentar a competitividade por meio do compartilhamento de informações, tecnologia, recursos, oportunidades e riscos. As alianças e parcerias se apresentam em diversos formatos, podendo ser desde acordos informais até, em um nível mais complexo, fusões de empresas. Tudo dependerá de qual é o foco da empresa. BRAGA (1999) enfatiza que , com as alianças estratégicas, as empresas terão condições de suprir suas principais necessidades Porém, para que a aliança dê resultados é necessário um amplo esforço, empenho, cooperação e comprometimento das partes envolvidas.

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